quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Reze com o Papa Francisco


Oração de Natal
Nós vos bendizemos, Senhor Deus Altíssimo, que vos humilhastes por nós. Sois imenso, e fizestes-vos pequenino; sois rico, e fizestes-vos pobre; sois onipotente, e fizestes-vos frágil.
No Natal partilhamos a alegria do Evangelho: Deus nos ama; e ama-nos tanto que nos deu o seu Filho como nosso irmão, como luz nas nossas trevas. O Senhor repete-nos: «Não temais» (Lc 2, 10). E vo-lo repito também eu: Não temais! O nosso Pai é paciente, ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no caminho para a terra prometida. Ele é a luz que ilumina as trevas. Ele é a nossa paz. Amém.
(Papa Francisco)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O Natal



O Natal és tu,
Quando decides nascer de novo em cada dia.

O pinheiro do Natal és tu.
Quando resistes com vigor aos tropeços da caminhada.

O sino de Natal és tu.
Quando chamas, congregas e procuras unir

O presépio de Natal és tu.
Quando te tornas pobre para enriquecer a todos.

És tu os anjos de Natal.
Quando cantas ao mundo o amor e a alegria

És ainda os pastores do Natal.
Quando enches o teu coração com Aquele que tudo tem.

A estrela de Natal és tu.
Quando conduzes alguém a procurar o Senhor.

És também os reis magos.
Quando dás o que tens de melhor, não importa a quem.

A vela de Natal és tu.
Quando decides iluminar.
Quando conquistas harmonia dentro de ti

Super abraco
Ir. Natividade

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Coroa do Advento, cores e simbolismo

Os temas  e a Coroa do Advento
São quatro os temas que se apresentam durante o Advento, e a cada semana, vamos acendendo as velas na celebração (três roxas e uma rosa):
I Domingo
A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas são um convite com as palavras do Evangelho: “Vigiem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, na escola, no trabalho, com os vizinhos. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acendemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

II Domingo
A conversão, nota predominante da pregação de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir sobre a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como próximo passo, a Igreja nos convida a buscar o Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana vamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis,e participar deste sacramento,  para quando chegar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.
III Domingo
O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. A sexta-feira anterior a esse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?"
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Vivemos a devoção a Maria, rezando o Terço em família.
Acendemos como sinal de esperança alegre a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento.

IV Domingo
O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas  dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão ser marcados com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações.
Acendemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Reze conosco

A Prece
Cantores de Deus

Ó Pai guia nossos passos
Cuida bem dos nossos olhos
Ilumina a nossa mente
Faz teu povo mais humano
Ouve a nossa prece
E se errarmos o caminho
Vem nos resgatar, vem pra nos mostrar
Tua graça e tua luz.

A luz que irradia, queremos receber
Tu que tens sabedoria, queremos aprender
És a estrela guia, e nós pequenos sóis
Mas tu és luz eterna
Ouve a nossa prece, ouve a nossa prece
Precisamos dessa luz quando as trevas nos cobrirem
Vem nos ajudar, vem nos confirmar
Nos caminhos de Jesus.

Sonhamos um mundo livre de violência
Um mundo de justiça e de esperança
Em que as famílias vivam sempre em harmonia
A transbordar a paz e a fraternidade
E a força que nos dás certamente levarás
Aonde tu estás teu povo em oração
Que todos ouçam sua voz
E num só coração
Cada um dentro de si e todos como irmãos.

Essa é a nossa prece
É a nossa prece
Cheia de esperança, igual a uma criança
Que sabe onde está o colo do seu pai
Fica aonde existe amor

Se nós temos fé
Fé no teu amor
Cuida bem de nós Senhor.
Ouça:

domingo, 18 de agosto de 2013

Mensagem aos religiosos/as


“Em nome do Papa Francisco, nós da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA) acompanhamos com amor em toda a Igreja no mundo, os Eremitas e as Eremitas, os Monges e as Monjas, as Irmãs e os Frades, os Virgens e as Virgens consagrados/as no mundo.

O nosso é um universo de um milhão e meio de mulheres e homens a quem o Senhor chamou com delicadeza pela estrada dos Conselhos Evangélicos de Pobreza, Castidade e Obediência.

Somos filhas e filhos de nossos fundadores e fundadoras a quem Deus-Amor entregou um carisma para o bem da Igreja. Todos os carismas aprovados pela Igreja são dons para os que deles participam e para todos os homens e mulheres no mundo. Em nossos tempos entramos em um período de grandes transformações da Vida Consagrada. É preciso conservar tudo o que é genuíno e, ao mesmo tempo, abrir-se com coragem e alegria para os grandes e novos apelos do Espírito Santo que se fazem presentes.

No mês das vocações, no dia dos Consagrados, asseguramos a todos vocês Consagradas e Consagrados do Brasil, nossas orações e nosso sincero amor”

João Braz Cardeal de Aviz
(Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano)
Dom José Carballo (Secretario)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

Logo do 10º Capítulo Geral

Breve explicação do logotipo

- Na solidez do número 1 , o Amém, a estabilidade da fé e do caminho carismático das Filhas de são Paulo.
- No zero, a abertura  expressa o dinamismo, a novidade, o sentido do futuro, a fidelidade criativa.  As cores representam os cinco continentes, e, portanto, todas as Filhas de São Paulo do mundo e todas as nações a que são enviadas.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Delegadas do Brasil ao 10º Capítulo Geral

Irmãs eleitas delegadas para o 10º Capítulo Geral
(da esquerda para a direita): Joana Terezinha PuntelZuleica Aparecida Silvano,
Clarice Josefa Wisniewski e Ninfa Becker

O 10º Capítulo Geral acontece de 15 de agosto a 15 de setembro de 2013, em Roma (Itália), com o tema: "Cremos, e por isso falamos" (2Cor 4,13). 
Com fé audaz e profética, façamos a todos "a caridade da verdade".

Delegadas ao 10º Capítulo Geral, as irmãs:

Irmã Clarice Josefa Wisniewski
Irmã Zuleica Aparecida Silvano 
Irmã Joana Terezinha Puntel

Como suplentes, as irmãs:
Irmã Eliane De Prá
Irmã Maria Bernadete Boff



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Oração pelo 10º Capítulo Geral das Filhas de São Paulo

Maria, Mãe da fé,
que acolhes, conservas e realizas a Palavra,
ensina-nos a perseverar na escuta,
dóceis à voz do Espírito
e abertas à sua novidade.

Mulher habitada pela Palavra,
Sacrário vivente de Deus,
faze com que percorramos com a audácia da fé
os caminhos da nova evangelização,
carregando em nós mesmas Cristo Jesus.

Profecia dos novos tempos,
dá-nos crer, e por isso falar,
para fazer a todos "a caridade da Verdade",
e torna-nos capazes de "habitar as redes",
para que em toda parte ressoe
a boa-nova do Evangelho.


Rainha dos Apóstolos,
ilumina o nosso caminho
para o 10º Capítulo geral, para que,
na disponibilidade total aos desígnios do Pai,
reavivemos aquele "fogo"
que incendiou Paulo, Alberione, Tecla,
missionários intrépidos e apaixonados.
Amém.

Mensagem para o Dia Mundial das Missões

Papa Francisco publica Mensagem para o Dia Mundial das Missões

Queridos irmãos e irmãs,

Este ano, a celebração do Dia Mundial das Missões tem lugar próximo da conclusão do ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia, com coragem, o Evangelho. 
Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões. 

1. A fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação connosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama! Mas a fé pede para ser acolhida, ou seja, pede a nossa resposta pessoal, a coragem de nos confiarmos a Deus e vivermos o seu amor, agradecidos pela sua infinita misericórdia. Trata-se de um dom que não está reservado a poucos, mas é oferecido a todos com generosidade: todos deveriam poder experimentar a alegria de se sentirem amados por Deus, a alegria da salvação. E é um dom que não se pode conservar exclusivamente para si mesmo, mas deve ser partilhado; se o quisermos conservar apenas para nós mesmos, tornamo-nos cristãos isolados, estéreis e combalidos. O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo e um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. «O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial» (Bento XVI, Exort. ap. , 95). Toda a comunidade é «adulta», quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às «periferias», sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham connosco o caminho da vida.

2. Celebrado cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, este serve de estímulo para a Igreja inteira adquirir uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os «confins» da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. O Concílio Vaticano II pôs em evidência de modo especial como seja próprio de cada baptizado e de todas as comunidades cristãs o dever missionário, o dever de alargar os confins da fé: «Como o Povo de Deus vive em comunidades, sobretudo diocesanas e paroquiais, e é nelas que, de certo modo, se torna visível, pertence a estas dar também testemunho de Cristo perante as nações» (Decr. 37). Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos, de ser suas «testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (Act 1, 8); e isso, não como um aspecto secundário da vida cristã, mas um aspecto essencial: todos somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e fazendo-nos arautos do seu Evangelho. Convido os bispos, os presbíteros, os conselhos presbiterais e pastorais, cada pessoa e grupo responsável na Igreja a porem em relevo a dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compromisso apostólico não é completo, se não incluir o propósito de «dar também testemunho perante as nações», perante todos os povos. Mas a missionariedade não é apenas uma dimensão programática na vida cristã; é também uma dimensão paradigmática, que diz respeito a todos os aspectos da vida cristã.

3. Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontrá-Lo. Por vezes há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade. A propósito, são iluminantes estas palavras de Paulo VI: «Seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará (...), é uma homenagem a essa liberdade» (Exort. ap. , 80). Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um acto isolado, individual, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que, «quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no rincão mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade, ou administra um sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um acto de Igreja». Ele não age «por uma missão pessoal que se atribuísse a si próprio, ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome da mesma» (., 60). E isto dá força à missão e faz sentir a cada missionário e evangelizador que nunca está sozinho, mas é parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo.

4. Na nossa época, a difusa mobilidade e a facilidade de comunicação através dos novos mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as experiências. Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente para outro; os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenômenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. 
Às vezes, resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raro, alguns baptizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim carecidos de uma «nova evangelização». A tudo isso se junta o facto de que larga parte da humanidade ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo. 
Ademais vivemos num momento de crise que atinge vários sectores da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também os do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. 
A própria convivência humana está marcada por tensões e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem atravessados por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar corajosamente a todas as realidades o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que a força de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar pelo caminho do bem. O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar. Com o nosso testemunho de amor, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. 
A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.5. 

Gostaria de encorajar a todos para que se façam portadores da Boa Nova de Cristo e agradeço, de modo especial, aos missionários e às missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos – cada vez mais numerosos – que, acolhendo a chamada do Senhor, deixaram a própria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. Mas queria também sublinhar como as próprias Igrejas jovens se estão empenhando generosamente no envio de missionários às Igrejas que se encontram em dificuldade – não raro Igrejas de antiga cristandade – levando assim o vigor e o entusiasmo com que elas mesmas vivem a fé que renova a vida e dá esperança. 
Viver com este fôlego universal, respondendo ao mandato de Jesus «ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19), é uma riqueza para cada Igreja particular, para cada comunidade; e dar missionários nunca é uma perda, mas um ganho. Faço apelo, a todos aqueles que sentem esta chamada, para que correspondam generosamente à voz do Espírito, segundo o próprio estado de vida, e não tenham medo de ser generosos com o Senhor. Convido também os bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiarem, com perspicácia e cuidadoso discernimento, a vocação missionária ad gentes e a ajudarem as Igrejas que precisam de sacerdotes, de religiosos e religiosas e de leigos para revigorar a comunidade cristã. E a mesma atenção deveria estar presente entre as Igrejas que fazem parte de uma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem, com generosidade, aquelas que padecem a sua escassez.

Ao mesmo tempo exorto os missionários e as missionárias, especialmente os presbíteros fidei donum e os leigos, a viverem com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados e a levarem a sua alegria e esperança às Igrejas donde provêm, recordando como Paulo e Barnabé, no final da sua primeira viagem missionária, «contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos pagãos a porta da fé» (At 14, 27). Eles podem assim tornar-se caminho para uma espécie de «restituição» da fé, levando o vigor das Igrejas jovens às Igrejas de antiga cristandade a fim de que estas reencontrem o entusiasmo e a alegria de partilhar a fé, numa permuta que é enriquecimento recíproco no caminho de seguimento do Senhor.

A solicitude por todas as Igrejas, que o Bispo de Roma partilha com os irmãos Bispos, encontra uma importante aplicação no empenho das Obras Missionárias Pontifícias, cuja finalidade é animar e aprofundar a consciência missionária de cada baptizado e de cada comunidade, seja apelando à necessidade de uma formação missionária mais profunda de todo o Povo de Deus, seja alimentando a sensibilidade das comunidades cristãs para darem a sua ajuda a favor da difusão do Evangelho no mundo. Por fim, o meu pensamento vai para os cristãos que, em várias partes do mundo, encontram dificuldade em professar abertamente a própria fé e ver reconhecido o direito a vivê-la dignamente. São nossos irmãos e irmãs, testemunhas corajosas – ainda mais numerosas do que os mártires nos primeiros séculos – que suportam com perseverança apostólica as várias formas atuais de perseguição. Não poucos arriscam a própria vida para permanecer fiéis ao Evangelho de Cristo. Desejo assegurar que estou unido, pela oração, às pessoas, às famílias e às comunidades que sofrem violência e intolerância, e repito-lhes as palavras consoladoras de Jesus: «Tende confiança, Eu já venci o mundo» (Jo 16, 33).

Bento XVI exortava: «Que “a Palavra do Senhor avance e seja glorificada” (2 Ts 3, 1)! Possa este tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro» (Carta ap. , 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençoo de todo o coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este compromisso fundamental da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os cantos da terra e nós, ministros do Evangelho e missionários, possamos experimentar «a suave e reconfortante alegria de evangelizar» (Paulo VI, Exort. ap. , 80).

Vaticano, 19 de Maio - Solenidade de Pentecostes – de 2013
FRANCISCO

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Jubilandas agradecem

Mensagem de agradecimento das Irmãs Jubilandas na Missa em Ação de Graças pelos 25 e 50 anos de Consagração de Vida Religiosa Paulina, dia 30 de junho de 2013, na Capela da Casa de Oração, na Cidade Regina (SP):

Ir. Ivonete: Queridos pais, mães, irmãos, irmãs, cunhados, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, primos, primas, amigos, amigas, sacerdotes, religiosas, irmãs de congregação e Família Paulina.
Somos agradecidas pela presença de cada um, cada uma de vocês nesta celebração dos nossos 25 e 50 anos de vida consagrada a Deus na missão paulina.

Ir. Cipriani: Nestes últimos dias, tivemos a oportunidade de, como grupos de noviciado, rememorar o caminho de Deus em nossas vidas e a nossa resposta vocacional a Ele. Constatamos que Deus é fiel. A sua bondade e misericórdia foram muito maiores do que as nossas limitações, fraquezas, fragilidades e pecados. Ele manteve a aliança quando, de nossa parte, às vezes não mantínhamos o foco nele.

Ir. Ivonete: Ao contemplarmos a própria história, e o caminho percorrido, foi nascendo, dentro de nós, um hino de gratidão e, como Maria, proclamamos: O Senhor fez muitas maravilhas em nosso favor. Por isso, somos agradecidas aos nossos pais e mães e familiares pelos alicerces firmes de valores humanos e cristãos que nos transmitiram;

Ir. Cipriani: Agradecidas às nossas primeiras comunidades eclesiais, nas quais cada uma de nós deu os primeiros passos na fé;

Ir. Ivonete: Agradecidas a todas as irmãs e comunidades Paulinas, com as quais vivemos e partilhamos a fé, a vida e a missão, desde o primeiro dia em que chegamos na Congregação;

Ir. Cipriani: Agradecidas à Congregação das Irmãs Paulinas, que nos acolheu e ofereceu o ambiente adequado ao desenvolvimento da nossa resposta vocacional;

Ir. Ivonete: Agradecidas pelas pessoas que Deus colocou em nossas vidas e nos ajudaram a mantermo-nos firmes no caminho vocacional: formadoras, professoras, sacerdotes, orientadores espirituais, confessores e os amigos de fé;

Ir. Cipriani: Porém, o nosso pensamento e agradecimento maior é para o Senhor de nossa vida e vocação: DEUS. Somos agradecidas e nos maravilhamos porque Deus, em sua imensa bondade e misericórdia, nos deu a Vocação Paulina, esse tesouro que tocamos e sentimos em nossas próprias mãos.

Ir. Ivonete: Agradecemos todas as Bênçãos e por tudo o que Ele fez, com a nossa colaboração, no mundo. Com o dom desta vocação fomos abençoadas e abençoamos muitas vidas. Por isso demos graças a Deus.

Ir. Cipriani: Obrigada a vocês: nossos familiares, amigos, cooperadores paulinos, membros da Família Paulina, por estarem aqui para compartilhar deste momento significativo em nossas vidas.

Ir. Ivonete: A presença de vocês ilumina e dá significado de fé e gratidão e nos diz que devemos nos empenhar com mais generosidade e confiança na missão recebida de Deus.

Vocês assinam conosco esta Aliança e são testemunhas de que o Senhor continua a nos comprometer no anúncio do seu Reino.

Ir. Cipriani: Neste momento, homenageamos as duas irmãs que foram nossas mestras de noviciado: Do Grupo das irmãs que celebram 50 anos: Ir. Eugênia Pandolfo, e das irmãs que celebram 25 anos: Ir. Maria Bernadete Boff.

Consagração das Irmãs Aucilene e Gizely

Dia 29/06/2013, 
na Capela da Casa de Oração, Cidade Regina, São Paulo,  
as noviças Gizely Pinheiro e Aucilene Moura 
consagraram as suas vidas a Deus como Filhas de São Paulo (Irmãs Paulinas).




quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mais um Retiro Anual das Irmãs Paulinas

De 12 a 20 de maio acontece, na Casa de Oração, o Retiro Anual das Irmãs Paulinas, provenientes de várias comunidades do Brasil e do Exterior (também de Macau e Angola). O orientador é o padre Antonio Lisboa, sacerdote diocesano.


Disse Alberione:

"Os Exercícios Espirituais  são Exercícios de virtude, de práticas de piedade, de pensamentos divinos, para fazer morrer o homem velho e fazer viver em nós Jesus Cristo.
Purificados, portanto, a mente, a vontade, o coração, é necessário exercitar a mente naqueles pensamentos divinos,naquela piedade, e virtudes com os quais se deseja depois continuar a vida e entrar na eternidade."


E, coloca no início de livro "Até que Cristo se forme em vós" que dá toda orientação para os Exercícios, a Oração de Santo Agostinho


Senhor Jesus, que eu conheça a mim, conheça a ti,
nada mais deseje que a ti.
Odeie a mim e ame a ti.
Tudo faça por ti.
Humilhe a mim, exalte a ti.
Nada mais pense que a ti.
Mortifique a mim e viva em ti.
Tudo o que acontece eu o receba de ti.
Persiga a mim e siga a ti,
e sempre deseje seguir a ti.
Fuja a mim, me refugie em ti,
para merecer ser defendido por ti.
Tema por mim, tema a ti,
para estar entre os eleitos por ti.
Não confie em mim, tenha confiança em ti.
Que eu queira obedecer por ti.
A nada me apegue senão a ti,
e seja pobre por ti.
Olha para mim para que eu ame a ti.
Chama-me para que eu veja a ti,
e eternamente me alegro em ti. Amém.

(O texto latino exato desta oração pode ser visto em Enchiridion Indulgentiarum,
Typis Polyglottis Vaticanis, 1952, n. 88.)


segunda-feira, 4 de março de 2013

Continuando a revitalização


Nos dias 4 e 5 de março, as paulinas continuam, na Casa de Oração, Cidade Regina, São Paulo, a Revitalização. Irmã Maria Inês Carniato, assessora o encontro abordando a Dimensão carismática da Liturgia e da Eucaristia, A vida em Cristo, na Igreja e no mundo.

domingo, 3 de março de 2013