domingo, 13 de outubro de 2019

11º Capítulo Geral das Filhas de São Paulo


FILHAS DE SÃO PAULO
11° Capítulo Geral
Ariccia, 5 de setembro - 5 de outubro 2019

Participaram 60 capitulares Paulinas: 
9 do Governo Geral (por direito),

32 das Provincias(10 por direito e 22 eleitas),
17 das delegações(1 por direito e 16 eleitas), e 2 foram eleitas (casas dependentes do Governo Geral)


Novo Conselho geral
Juntamente com irmã Anna Caiazza, formam o conselho:

Wisniewski Ir. Clarice
Fregni Ir. Bruna
Giaimo Ir. Donna William
Pae Ir. Micaela
Rubia Ir. Shalimar
Muindi Nduku Ir. Anastasia


A elas, o agradecimento de todas por haverem dito “sim”, na fé, a este chamado, que Deus lhes dirigiu. Temos certeza que ele não deixará vacilar seus pés, as protegerá, e será sua força e orientação.




terça-feira, 5 de março de 2019

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2019

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2019


«A criação encontra-se em expectativa ansiosa,
 aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19).

Queridos irmãos e irmãs!

Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus «concede aos seus fiéis a graça de se prepararem, na alegria do coração purificado, para celebrar as festas pascais, a fim de que (…), participando nos mistérios da renovação cristã, alcancem a plenitude da filiação divina» (Prefácio I da Quaresma). Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: «De fato, foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 24). Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: «Até a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Nesta perspectiva, gostaria de oferecer algumas propostas de reflexão, que acompanhem o nosso caminho de conversão na próxima Quaresma.


1. A redenção da criação

A celebração do Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, ponto culminante do Ano Litúrgico, sempre nos chama a viver um itinerário de preparação, cientes de que tornar-nos semelhantes a Cristo (cf. Rm 8, 29) é um dom inestimável da misericórdia de Deus.

Se o homem vive como filho de Deus, se vive como pessoa redimida, que se deixa guiar pelo Espírito Santo (cf. Rm 8, 14), e sabe reconhecer e praticar a lei de Deus, a começar pela lei gravada no seu coração e na natureza, beneficia também a criação, cooperando para a sua redenção. Por isso, a criação – diz São Paulo – deseja de modo intensíssimo que se manifestem os filhos de Deus, isto é, que a vida daqueles que gozam da graça do mistério pascal de Jesus se cubra plenamente dos seus frutos, destinados a alcançar o seu completo amadurecimento na redenção do próprio corpo humano. Quando a caridade de Cristo transfigura a vida dos santos – espírito, alma e corpo –, estes rendem louvor a Deus e, com a oração, a contemplação e a arte, envolvem nisto também as criaturas, como demonstra admiravelmente o «Cântico do irmão sol», de São Francisco de Assis (cf. Encíclica Laudato si’, 87). Neste mundo, porém, a harmonia gerada pela redenção continua ainda – e sempre estará – ameaçada pela força negativa do pecado e da morte.

2. A força destruidora do pecado

Com efeito, quando não vivemos como filhos de Deus, muitas vezes adotamos comportamentos destruidores do próximo e das outras criaturas – mas também de nós próprios –, considerando, de forma mais ou menos consciente, que podemos usá-los como bem nos apraz. Então sobrepõe-se a intemperança, levando a um estilo de vida que viola os limites que a nossa condição humana e a natureza nos pedem para respeitar, seguindo aqueles desejos incontrolados que, no livro da Sabedoria, se atribuem aos ímpios, ou seja, a quantos não têm Deus como ponto de referência das suas ações, nem uma esperança para o futuro (cf. 2, 1-11). Se não estivermos voltados continuamente para a Páscoa, para o horizonte da Ressurreição, é claro que acaba por se impor a lógica do tudo e imediatamente, do possuir cada vez mais.

Como sabemos, a causa de todo o mal é o pecado, que, desde a sua aparição no meio dos homens, interrompeu a comunhão com Deus, com os outros e com a criação, à qual nos encontramos ligados antes de mais nada através do nosso corpo. Rompendo-se a comunhão com Deus, acabou por falir também a relação harmoniosa dos seres humanos com o meio ambiente, onde estão chamados a viver, a ponto de o jardim se transformar num deserto (cf. Gn 3, 17-18). Trata-se daquele pecado que leva o homem a considerar-se como deus da criação, a sentir-se o seu senhor absoluto e a usá-la, não para o fim querido pelo Criador, mas para interesse próprio em detrimento das criaturas e dos outros.

Quando se abandona a lei de Deus, a lei do amor, acaba por se afirmar a lei do mais forte sobre o mais fraco. O pecado – que habita no coração do homem (cf. Mc 7, 20-23), manifestando-se como avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pelo bem dos outros e muitas vezes também do próprio – leva à exploração da criação (pessoas e meio ambiente), movidos por aquela ganância insaciável que considera todo o desejo um direito e que, mais cedo ou mais tarde, acabará por destruir inclusive quem está dominado por ela.

3. A força sanadora do arrependimento e do perdão

Por isso, a criação tem impelente necessidade que se revelem os filhos de Deus, aqueles que se tornaram «nova criação»: «Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas» (2 Cor 5, 17). Com efeito, com a sua manifestação, a própria criação pode também «fazer páscoa»: abrir-se para o novo céu e a nova terra (cf. Ap 21, 1). E o caminho rumo à Páscoa chama-nos precisamente a restaurar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos, através do arrependimento, a conversão e o perdão, para podermos viver toda a riqueza da graça do mistério pascal.

Esta «impaciência», esta expectativa da criação ver-se-á satisfeita quando se manifestarem os filhos de Deus, isto é, quando os cristãos e todos os homens entrarem decididamente neste «parto» que é a conversão. Juntamente conosco, toda a criação é chamada a sair «da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rm 8, 21). A Quaresma é sinal sacramental desta conversão. Ela chama os cristãos a encarnarem, de forma mais intensa e concreta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola.

Jejuar, isto é, aprender a modificar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de «devorar» tudo para satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração. Orar, para saber renunciar à idolatria e à autossuficiência do nosso eu, e nos declararmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia. Dar esmola, para sair da insensatez de viver e acumular tudo para nós mesmos, com a ilusão de assegurarmos um futuro que não nos pertence. E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colocou na criação e no nosso coração: o projeto de amá-Lo a Ele, aos nossos irmãos e ao mundo inteiro, encontrando neste amor a verdadeira felicidade.

Queridos irmãos e irmãs, a «quaresma» do Filho de Deus consistiu em entrar no deserto da criação para fazê-la voltar a ser aquele jardim da comunhão com Deus que era antes do pecado das origens (cf. Mc 1,12-13; Is 51,3). Que a nossa Quaresma seja percorrer o mesmo caminho, para levar a esperança de Cristo também à criação, que «será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rm 8, 21). Não deixemos que passe em vão este tempo favorável! Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximos dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais. Assim, acolhendo na nossa vida concreta a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, atrairemos também sobre a criação a sua força transformadora.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

IRMÃS PAULINAS CELEBRAM O 11º CAPÍTULO GERAL




A Congregação das Irmãs Paulinas se prepara para celebrar o 11º Capítulo Geral. A Assembleia Geral, que acontece a cada seis anos, se reúne em setembro de 2019, na casa Divino Mestre, em Aricia, na Itália, e tem como tema: Levanta-te e coloca-te a caminho (Dt 10,11), confiando na promessa.
O evento reúne cerca de 70 irmãs de 52 nações, representantes de todas as circunscrições em que as Irmãs Paulinas estão presentes. A finalidade do Capítulo, conforme as Constituições do Instituto, consiste em avaliar o caminho percorrido nos últimos seis anos, iluminar a realidade atual da Congregação e projetar o caminho dos próximos anos quanto à missão, à espiritualidade, à formação, ao governo e à administração dos bens.
Um importante objetivo da Assembleia é a eleição do novo Governo Geral, formado pela Superiora Geral e seis Conselheiras, que estarão à frente da Congregação nos próximos seis anos (2019-2025).
O clima que as participantes do Capítulo devem viver é de oração, discernimento e comunhão, vivido sob a luz do Espírito Santo, a Palavra do Mestre Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida, e sob a proteção dos Santos Patronos da Congregação: Maria, Rainha dos Apóstolos, e o Apóstolo São Paulo.
Para preparar o Capítulo Geral, celebra-se nas várias nações o Capítulo Provincial, uma Assembleia que reúne Irmãs da Circunscrição, algumas participam em força da função que exercem e outras são eleitas pelas comunidades.
No Brasil, o Capítulo Provincial se realiza de 15 a 30 de janeiro de 2019, em São Paulo, na Casa de Oração das Irmãs Paulinas, Via Raposo Tavares, km 19,145.
Nesta ocasião, as Irmãs vão avaliar o caminho percorrido durante os últimos seis anos pelas Província, apresentar propostas para atualizar as Constituições da Congregação e eleger as delegadas que vão participar do Capítulo Geral. 

A Congregação das Irmãs Paulinas, cujo nome jurídico é Pia Sociedade Filhas de São Paulo, foi fundada em 1915, na cidade de Alba, norte da Itália, pelo Bem-aventurado Tiago Alberione com a colaboração da Venerável Irmã Tecla Merlo. Está no Brasil desde 1931.
No mundo, as Irmãs Paulinas estão presentes em 52 países. São, aproximadamente ,2.300 Irmãs e 235 jovens em formação. Sua missão é viver e comunicar o Evangelho de Jesus Cristo através dos meios de comunicação social.
Com a marca Paulinas publicam livros pela Editora, CDs pela COMEP, revistas (Família Cristã, Diálogo e Super+). Tem livrarias em quase todas as capitais brasileiras, mantêm um Centro de Estudos Bíblicos (SAB) em Belo Horizonte, de Comunicação (SEPAC) na Vila Mariana em São Paulo e um  Centro Social no bairro paulistano Grajau. Promovem cursos presenciais e online de catequese, comunicação e Bbíblia. marcam  presença nas redes sociais e na web rádio; oferecem formação sobre o uso das mídias e animação  sobre Bíblia, catequese, liturgia , comunicação, sacramentos e documentos da Igreja nas paróquias e comunidades eclesiais.


Pe. Alberione fundou outras nove Instituições. Cinco Congregações religiosas: Padres e Irmãos Paulinos, Irmãs Paulinas, Pias Discípulas do Divino Mestre, Irmãs de Jesus Bom Pastor, Irmãs Apostolinas. Quatro Institutos Seculares: Anunciatinas, Gabrielinos, Sagrada Família, Jesus Sacerdote,  e uma Associação de leigos, Copperadores Paulinos, que completam a Família Paulina.


P.S. As Paulinas contam com as orações de todos e todas para o bom êxito do Capítulo. E agradecem.