quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Mensagem para o Dia Mundial da Paz: 1º de janeiro de 2019 – Papa Francisco


“Oferecer a paz está no coração da missão dos discípulos de Cristo” 
“Se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas, a política pode tornar-se verdadeiramente uma forma eminente de caridade”, afirma o Papa em uma das passagens de sua mensagem intitulada “A boa política está ao serviço da paz”.

Cidade do Vaticano
“A boa política está ao serviço da paz” é o tema da mensagem do Santo Padre para o 52° Dia Mundial da Paz a ser celebrado em 1° de janeiro de 2019. Eis o texto na íntegra:
A boa política está ao serviço da paz
1.                  «A paz esteja nesta casa!»
Jesus, ao enviar em missão os seus discípulos, disse-lhes: «Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!” E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós» (Lc 10, 5-6).
Oferecer a paz está no coração da missão dos discípulos de Cristo. E esta oferta é feita a todos os homens e mulheres que, no meio dos dramas e violências da história humana, esperam na paz. A «casa», de que fala Jesus, é cada família, cada comunidade, cada país, cada continente, na sua singularidade e história; antes de mais nada, é cada pessoa, sem distinção nem discriminação alguma. E é também a nossa «casa comum»: o planeta onde Deus nos colocou a morar e do qual somos chamados a cuidar com solicitude.
Eis, pois, os meus votos no início do novo ano: «A paz esteja nesta casa!»
2.                  O desafio da boa política
A paz parece-se com a esperança de que fala o poeta Carlos Péguy; é como uma flor frágil, que procura desabrochar por entre as pedras da violência. Como sabemos, a busca do poder a todo o custo leva a abusos e injustiças. A política é um meio fundamental para construir a cidadania e as obras do homem, mas, quando aqueles que a exercem não a vivem como serviço à coletividade humana, pode tornar-se instrumento de opressão, marginalização e até destruição.
«Se alguém quiser ser o primeiro – diz Jesus – há de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc 9, 35). Como assinalava o Papa São Paulo VI, «tomar a sério a política, nos seus diversos níveis – local, regional, nacional e mundial – é afirmar o dever do homem, de todos os homens, de reconhecerem a realidade concreta e o valor da liberdade de escolha que lhes é proporcionada, para procurarem realizar juntos o bem da cidade, da nação e da humanidade».
Com efeito, a função e a responsabilidade política constituem um desafio permanente para todos aqueles que recebem o mandato de servir o seu país, proteger as pessoas que habitam nele e trabalhar para criar as condições dum futuro digno e justo. Se for implementada no respeito fundamental pela vida, a liberdade e a dignidade das pessoas, a política pode tornar-se verdadeiramente uma forma eminente de caridade.
3.                  Caridade e virtudes humanas para uma política ao serviço dos direitos humanos e da paz
O Papa Bento XVI recordava que «todo o cristão é chamado a esta caridade, conforme a sua vocação e segundo as possibilidades que tem de incidência na pólis. (…) Quando o empenho pelo bem comum é animado pela caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente secular e político. (…) A ação do homem sobre a terra, quando é inspirada e sustentada pela caridade, contribui para a edificação daquela cidade universal de Deus que é a meta para onde caminha a história da família humana». Trata-se de um programa no qual se podem reconhecer todos os políticos, de qualquer afiliação cultural ou religiosa, que desejam trabalhar juntos para o bem da família humana, praticando as virtudes humanas que subjazem a uma boa ação política: a justiça, a equidade, o respeito mútuo, a sinceridade, a honestidade, a fidelidade.
A propósito, vale a pena recordar as «bem-aventuranças do político», propostas por uma testemunha fiel do Evangelho, o Cardeal vietnamita Francisco Xavier Nguyen Van Thuan, falecido em 2002:
Bem-aventurado o político que tem uma alta noção e uma profunda consciência do seu papel.
Bem-aventurado o político de cuja pessoa irradia a credibilidade.
Bem-aventurado o político que trabalha para o bem comum e não para os próprios interesses.
Bem-aventurado o político que permanece fielmente coerente.
Bem-aventurado o político que realiza a unidade.
Bem-aventurado o político que está comprometido na realização duma mudança radical.
Bem-aventurado o político que sabe escutar.
Bem-aventurado o político que não tem medo.


Cada renovação nos cargos eletivos, cada período eleitoral, cada etapa da vida pública constitui uma oportunidade para voltar à fonte e às referências que inspiram a justiça e o direito. Duma coisa temos a certeza: a boa política está ao serviço da paz; respeita e promove os direitos humanos fundamentais, que são igualmente deveres recíprocos, para que se teça um vínculo de confiança e gratidão entre as gerações do presente e as futuras.
4.                  Os vícios da política
A par das virtudes, não faltam infelizmente os vícios, mesmo na política, devidos quer à inépcia pessoal quer às distorções no meio ambiente e nas instituições. Para todos, está claro que os vícios da vida política tiram credibilidade aos sistemas dentro dos quais ela se realiza, bem como à autoridade, às decisões e à ação das pessoas que se lhe dedicam. Estes vícios, que enfraquecem o ideal duma vida democrática autêntica, são a vergonha da vida pública e colocam em perigo a paz social: a corrupção – nas suas múltiplas formas de apropriação indevida dos bens públicos ou de instrumentalização das pessoas –, a negação do direito, a falta de respeito pelas regras comunitárias, o enriquecimento ilegal, a justificação do poder pela força ou com o pretexto arbitrário da «razão de Estado», a tendência a perpetuar-se no poder, a xenofobia e o racismo, a recusa a cuidar da Terra, a exploração ilimitada dos recursos naturais em razão do lucro imediato, o desprezo daqueles que foram forçados ao exílio.
5.                  A boa política promove a participação dos jovens e a confiança no outro
Quando o exercício do poder político visa apenas salvaguardar os interesses de certos indivíduos privilegiados, o futuro fica comprometido e os jovens podem ser tentados pela desconfiança, por se verem condenados a permanecer à margem da sociedade, sem possibilidades de participar num projeto para o futuro. Pelo contrário, quando a política se traduz, concretamente, no encorajamento dos talentos juvenis e das vocações que requerem a sua realização, a paz propaga-se nas consciências e nos rostos. Torna-se uma confiança dinâmica, que significa «fio-me de ti e creio contigo» na possibilidade de trabalharmos juntos pelo bem comum. Por isso, a política é a favor da paz, se se expressa no reconhecimento dos carismas e capacidades de cada pessoa. «Que há de mais belo que uma mão estendida? Esta foi querida por Deus para dar e receber. Deus não a quis para matar (cf. Gn 4, 1-16) ou fazer sofrer, mas para cuidar e ajudar a viver. Juntamente com o coração e a inteligência, pode, também a mão, tornar-se um instrumento de diálogo».
Cada um pode contribuir com a própria pedra para a construção da casa comum. A vida política autêntica, que se funda no direito e num diálogo leal entre os sujeitos, renova-se com a convicção de que cada mulher, cada homem e cada geração encerram em si uma promessa que pode irradiar novas energias relacionais, intelectuais, culturais e espirituais. Uma tal confiança nunca é fácil de viver, porque as relações humanas são complexas. Nestes tempos, em particular, vivemos num clima de desconfiança que está enraizada no medo do outro ou do forasteiro, na ansiedade pela perda das próprias vantagens, e manifesta-se também, infelizmente, a nível político mediante atitudes de fechamento ou nacionalismos que colocam em questão aquela fraternidade de que o nosso mundo globalizado tanto precisa. Hoje, mais do que nunca, as nossas sociedades necessitam de «artesãos da paz» que possam ser autênticos mensageiros e testemunhas de Deus Pai, que quer o bem e a felicidade da família humana.
6.                  Não à guerra nem à estratégia do medo
Cem anos depois do fim da I Guerra Mundial, ao recordarmos os jovens mortos durante aqueles combates e as populações civis dilaceradas, experimentamos – hoje, ainda mais que ontem – a terrível lição das guerras fratricidas, isto é, que a paz não pode jamais reduzir-se ao mero equilíbrio das forças e do medo. Manter o outro sob ameaça significa reduzi-lo ao estado de objeto e negar a sua dignidade. Por esta razão, reiteramos que a escalada em termos de intimidação, bem como a proliferação descontrolada das armas são contrárias à moral e à busca duma verdadeira concórdia. O terror exercido sobre as pessoas mais vulneráveis contribui para o exílio de populações inteiras à procura duma terra de paz. Não são sustentáveis os discursos políticos que tendem a acusar os migrantes de todos os males e a privar os pobres da esperança. Ao contrário, deve-se reafirmar que a paz se baseia no respeito por toda a pessoa, independentemente da sua história, no respeito pelo direito e o bem comum, pela história, no respeito pelo direito e o bem comum, pela criação que nos foi confiada e pela riqueza moral transmitida pelas gerações passadas.
O nosso pensamento detém-se, ainda e de modo particular, nas crianças que vivem nas zonas atuais de conflito e em todos aqueles que se esforçam por que a sua vida e os seus direitos sejam protegidos. No mundo, uma em cada seis crianças sofre com a violência da guerra ou pelas suas consequências, quando não é requisitada para se tornar, ela própria, soldado ou refém dos grupos armados. O testemunho daqueles que trabalham para defender a dignidade e o respeito das crianças é extremamente precioso para o futuro da humanidade.
1.                  Um grande projeto de paz
Celebra-se, nestes dias, o septuagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada após a II Guerra Mundial. A este respeito, recordemos a observação do Papa São João XXIII: «Quando numa pessoa surge a consciência dos próprios direitos, nela nascerá forçosamente a consciência do dever: no titular de direitos, o dever de reclamar esses direitos, como expressão da sua dignidade; nos demais, o dever de reconhecer e respeitar tais direitos».
Com efeito, a paz é fruto dum grande projeto político, que se baseia na responsabilidade mútua e na interdependência dos seres humanos. Mas é também um desafio que requer ser abraçado dia após dia. A paz é uma conversão do coração e da alma, sendo fácil reconhecer três dimensões indissociáveis desta paz interior e comunitária:
–          a paz consigo mesmo, rejeitando a intransigência, a ira e a impaciência e – como aconselhava São Francisco de Sales – cultivando «um pouco de doçura para consigo mesmo», a fim de oferecer «um pouco de doçura aos outros»;
–          a paz com o outro: o familiar, o amigo, o estrangeiro, o pobre, o atribulado…, tendo a ousadia do encontro, para ouvir a mensagem que traz consigo;
–          a paz com a criação, descobrindo a grandeza do dom de Deus e a parte de responsabilidade que compete a cada um de nós, como habitante deste mundo, cidadão e ator do futuro.
A política da paz, que conhece bem as fragilidades humanas e delas se ocupa, pode sempre inspirar-se ao espírito do Magnificat que Maria, Mãe de Cristo Salvador e Rainha da Paz, canta em nome de todos os homens: A «misericórdia [do Todo-Poderoso] estende-se de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes (…), lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre» (Lc 1, 50-55).

Vaticano, 8 de dezembro de 2018.
FRANCISCUS


domingo, 26 de agosto de 2018

Parabéns, catequista!



Hoje é o dia do Catequista.
Nós, da Casa de Oração, homenageamos a todos os catequistas do Brasil.

SER CATEQUISTA Ser catequista é muito mais que ser um prestador de serviço na comunidade, é ser ministro da evangelização, pois a Catequese é um ministério. Isso não significa status dentro da comunidade, significa um compromisso de fidelidade a Jesus, ao seu Evangelho e à Igreja, compromisso que deve ser assumido na vida cotidiana, vivido com amor e disponibilidade e testemunhado com fé e perseverança. Ser catequista é ser espelho do Evangelho na comunidade e no mundo. O SIM de todo catequista tem três dimensões: 

1. A DIMENSÃO PESSOAL – é um chamado de Deus para uma pessoa e exige uma resposta pessoal e intransferível de quem quer se comprometer com essa missão, ciente das exigências e dificuldades que esse chamado acarreta. 

2. A DIMENSÃO ECLESIAL – é um chamado da Igreja, que necessita de operários para a sua messe. Catequista por excelência são os Bispos, pastores do rebanho do Senhor, auxiliados pelos Presbíteros, zeladores das paróquias e comunidades. Mas a messe é grande e os operários são poucos, por isso a Igreja necessita que leigos assumam a vocação de catequista para auxiliar na missão de catequizar.

3. A DIMENSÃO COMUNITÁRIA – é também um chamado da comunidade, que escolhe as pessoas que serão porta-vozes da fé e da doutrina da Igreja, anunciando com fidelidade o Evangelho e educando na vivência cristã. Ser catequista é ser um enviado de Deus, da Igreja e da comunidade; uma tríplice responsabilidade de quem responde a esse chamado com seu SIM!

9º Encontro Mundial das Famílias



Aconteceu, nesta semana, em Dublin, Irlanda, o 9º Encontro Mundial das Famílias.

No decorrer dessa semana tivemos as catequeses no período da manhã, e no sábado a festa, o momento especial em que o Papa se encontrou com as famílias e conversou com algumas delas que vieram da: Irlanda, Canadá, India, Iraque e Africa. O material dos encontros está disponível on-line  no Vatican News (www.news.va) e no site oficial do Evento: (www.worldmeeting2018.ie).
Para as catequeses os organizadores separaram por temas de acordo com os capítulos da Exortação Apostólica Amoris Laetitia:

-      A família e a fé que é dedicada a reflexão dos capítulos 01 ao 03 de Amoris Laetitia
-      A família e o amor, que refletirá os capítulos 04, 05 e 06;
-      As famílias e a esperança, que retomará os temas dos capítulos 07 até o 09 da exortação.

No sábado, 25,  dia do encontro com o Papa, foi um momento de festa. O Papa encontrou e conversou respondendo as perguntas de cinco famílias de diferentes países, se fez o momento de oração especial e um momento de musica com apresentação de artistas provenientes de todos os continentes. No domingo, houve a missa de encerramento com o Papa Francisco.

Que você possa se reunir com a sua família ai e refletir um pouco sobre o encontro, rezar e participar. Reze a
Oração oficial da família para o encontro mundial das Famílias, 2018

Deus, nosso Pai,
Somos irmãos e irmãs em Jesus, teu Filho,
Uma família, no Espírito do teu amor.
Abençoa-nos com a alegria do amor.
Faz-nos pacientes e compassivos Amáveis e generosos,
Acolhendo os que mais precisam.
Ajuda-nos a viver o teu perdão e a tua paz.
Protege todas as famílias com o cuidado do teu amor
Especialmente aqueles por quem rezamos agora: 

[Fazemos uma pausa para lembrar, pelo nome, membros da família e outras pessoas]

Aumenta a nossa fé,
Fortalece a nossa esperança,
Protege-nos com o teu amor,
Faz-nos sempre agradecidos pelo dom da vida que partilhamos.
Isto te pedimos, por Cristo nosso Senhor Amém.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Mais uma Paulina voou para o céu: Ana Stein


Irmã Ana Stein faleceu no dia 6 de agosto de 2018, solenidade da Transfiguração o Senhor!

Irmãs e cooperadores manifestam seus sentimentos.

Mais uma irmã Paulina voou, há pouco, para os braços do Pai-Deus de bondade e misericórdia foi nossa querida ir. Ana Stein, nossa grande e dedicada enfermeira por tantos anos. Ela cuidou de muitas de nós com grande amor e dedicação.
Agora descansou do seu sofrimento e certamente goza das alegrias do paraíso!
Daí, Senhor a ela o repouso e a vida eterna! Ir. Ninfa Becker
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Ir. Ana que Deus lhe conceda a felicidade eterna e o prêmio por sua generosa assistência  à saúde das irmãs. Ir. Aparecida Santos
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Tenho  gratas e lindas lembranças  da nossa querida Ana. Ja está  em Deus gozando  da felicidade  eterna. Obrigada Ana por tudo o qye você  fez por nós  na área  da saúde.  Quanta doação  e quanto amor. Obrigada Ana. Ir. Élide Fogolari
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Ir. Ana querida, nossa "boa samaritana", recebe agora do Senhor aquele acolhimento: " Eu estive enfermo e você me visitou, cuidou de mim, me curou. Venha bendita para o Reino que lhe preparei." Ir. Patrícia Silva

Na celebração de seus 50 anos de consagração

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Querida ir. Ana. Você sempre ocupou e ocupará um lugar especial em nosso coração: por toda sua doação incansável,  seus cuidados pela nossa saúde, e principalmente pelo deu testemunho de autêntica paulina. Do céu  interceda por nós é pelas vocações. Irmãs da comunidade S. Paulo. Ir. Neli Manfio
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Estamos em comunhão e oração. Ir. Sebastiana
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Querida Ir. Ana bem no dia da transfiguração Jesus a convidou para a eterna transfiguração. Muito agradecida por todo o bem realizado no meio de nós. Descanse com Deus. Ir. Rosana Pulga
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Querida Ir.Ana, que o Pai lhe receba e lhe retribua com sua glória. Vc foi uma pessoa abençoada e maravilhosa com sua bondade, seu sorriso tranquilo e seu testemunho de paz. 
Que sua serenidade e sua paz seja vivida agora na luz do Senhor Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida. Zelma Maria (Maceió)
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Meus sentimentos à família Paulina. Tenho a certeza de que Irmã Ana está com o Pai.  Ana Rita Matos
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Meus sentimentos à todas as irmãs Paulinas. Aline Oliveira
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Meus sentimentos às nossas irmãs Paulinas...Que descanse em paz Ir Ana Stein. Carlos Alberto (Manaus)

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Meu lamento e minhas preces pelo consolo da família consangüínea e pela nossa família Paulina, nesse momento de dor que acompanha toda partida. Deus a receba na Morada Eterna. Juvenal Marcelino
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Meus sentimentos a todas as Irmãs Paulinas! Que o Pai Criador acolha sua filha no Reino Eterno! Abs fraternos ! Ana Diógenes
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Meus sentimentos à família  Paulina. Que o Senhor acolha a Ir. Ana em sua morada eterna e descanse em Paz. Amém. Gasparina (Goiânia)
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 Meus sentimentos a toda a família Paulina, conheci Irmã Ana, doce e amável, que o senhor a receba, muita gratidão por toda missão desempenhada com tanto carinho sempre. Vanessa
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Família paulina, sinto muito pela irmã Ana que agora se encontra com nosso Senhor, descanso eterno irmã. Minhas orações. Nilda (GO)
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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Vocacionados da Bíblia - Com quais me identifico?

Com a dinâmica do Espelho bíblico, cada pessoa procura se identificar com um dos vocacionados da Bíblia, nos diferentes períodos

Época dos patriarcas e matriarcas: de 1800 a 1250 a.C.

Abraão
Chamado para ser pai de um povo, Abraão não consegue acreditar na promessa de Deus. Inicialmente, só consegue crer nos projetos que ele mesmo propõe como alternativa. Mas, após três tentativas frustradas, Abraão passa a crer e se entrega (Gn 12,1-3; 15,1-6; 17,15-22; 22,1-18).

Sara
Quando chamada, Sara deu risada (Gn 18,12), como seu marido Abraão (Gn 17,17). Risada de incredulidade. Não conseguiu crer no chamado. Pois não conseguiu crer em si mesma e em Abraão. Era difícil crer, pois ela já era de idade avançada e estéril. Como crer que poderia ser mãe! (Gn 18,9-15).

Agar
Chamada através de uma ordem de Sara, sua patroa, Agar é por ela desprezada e excluída. Mas Deus continua fiel e a sustenta. A fidelidade de Agar recebe uma recompensa: ela chega a ter uma experiência profunda do próprio Deus (Gn 16,1-16; 21,8-21).

Jacó
Chamado para ser Israel, Jacó lutou com o anjo (o próprio Deus) a noite inteira, até que fosse abençoado (Gn 32,23-33). Passagem misteriosa que recebeu muitas interpretações ao longo dos séculos. É um espelho para significar as lutas que as pessoas travam com Deus e com sua vocação ao longo de suas vidas. Oferece esperança de vitória.


Época do êxodo: 1250 a 1200 a. C.

Moisés
Sentiu o primeiro chamado diante da opressão do seu povo e chegou a matar um egípcio. Teve medo e fugiu (Ex 2,12-15). Mais amadurecido, é chamado novamente para libertar o povo. Novamente tem medo e arruma várias desculpas, mas no fim a vocação é mais forte que a resistência medrosa, e ele acaba aceitando (Ex 3,11.13; 4,1.10.13).


Miriam (Maria)
Chamada pelo seu próprio talento e pela necessidade do momento, Miriam convoca as mulheres para celebrar a vitória depois da travessia do mar Vermelho (Ex 15,20). O Cântico de Miriam é um dos textos mais antigos da Bíblia, ao redor do qual se foi juntando o resto como cera ao redor do pavio (Ex 15,21). Ela teve problemas com a excessiva liderança de Moisés, seu irmão (Nm 12,1-16).

Aarão
Foi chamado por intermédio de Moisés, seu irmão, para ser porta-voz (Ex 4,14-15; 7,1-2). Aarão é da tribo de Levi, tribo sacerdotal. O clã de Aarão consegue impor-se aos outros clãs da tribo de Levi e obtém a função central no templo. Os outros clãs se tornaram seus ajudantes (Nm 18,2-3).

Os Setenta
O chamado deles nasce das necessidades concretas ligadas à coordenação do povo. Diante da impossibilidade de assumir sozinho a coordenação do povo e aconselhado pelo bom senso do seu sogro, Jetro, Moisés descentraliza o poder e chama setenta pessoas para participar na coordenação. O chamado se faz de acordo com certos critérios para poder servir ao povo (Ex 18,21-22; Nm 11,16).

Josué
Era o que mais ajudava Moisés. Foi fiel nos momentos difíceis e nas crises. É da sua condição de companheiro fiel que nasce o chamado para suceder a Moisés. Moisés mesmo o apresenta ao povo como seu sucessor e dá a ele, várias vezes, a ordem: "Sê forte e corajoso!" (Js 1,6-9).

Época dos juízes: 1200 a 1000 a. C.

Débora
A pessoa chamada foi um tal de Barac, que não teve coragem nem condições para realizar a vocação. Barac chamou-a para libertar o povo num momento difícil da sua história. Juíza e mulher forte, chama outras pessoas para ajudá-la na tarefa e obtém a vitória (Jz 4,1-10).

Gedeão
Era um lavrador bem simples. Oprimido pela exploração da parte dos madianitas, sente o chamado, mas não consegue acreditar no convite de Deus e pede uma dupla

Ana
É casada com Elcana, mas não pode ter nenê, pois é estéril. Durante a romaria anual ao pequeno santuário, num momento de tristeza em que derramava sua alma na presença do Senhor, recebe através de Eli o chamado para ser mãe. Nasce o filho, Samuel. Ela responde ao chamado preparando o menino para a missão para a qual Deus o destinou (1 Sm 1,9-18).

Samuel
Chamado por Deus, criança ainda, não percebe a vocação e precisa da ajuda de uma pessoa mais velha para orientá-lo. O velho Eli orienta o menino e o ajuda a percebê-la: "Fala, SENHOR, que teu servo escuta!". Esta ajuda mútua fez nascer uma vocação muito importante na história do Povo de Deus (1Sm 3,1-18).

Época dos reis e profetas: 1000 a 587 a. C.

Saul
Mesmo chamado por aclamação (1 Sm 11,12-15), por unção (1Sm 10,1-8) e por sorteio (1Sm 10,17-24), bastante inconstante, não soube manter-se na fidelidade. Devorado pela inveja e pela vingança, persegue Davi e quer matá-lo (1Sm 18,6-9; 19,8-17).

Davi
Foi chamado por unção (1 Sm 16,1-13) e a convite do povo para ser rei de Judá (2Sm 2,1-4) e de Israel (2Sm 5,1-5). É exaltado na Bíblia como rei fiel. Na realidade, dentro dos nossos conceitos, não parece ter sido tão fiel. O poder do rei era absoluto e, naquele tempo, muitos não percebiam os limites desse poder quase absoluto dos reis (cf. 1 Sm 8,10-18).

Salomão

Foi indicado para ser rei por ser filho de Davi. Ele chegou a tomar o poder por meio de uma conspiração palaciana (1 Rs 1,28-53). Foi pessoa sábia e esperta (1 Rs 5,9-14), mas o poder e o luxo da riqueza o corromperam totalmente (1 Rs 11,1-13). Salomão entrou na história como o rei sábio, ao qual foram atribuídos vários livros sapienciais da Bíblia.

Elias
A Palavra de Deus o atinge e ele obedece. Faz o que a Palavra pede (1Rs 17,3.9; 18,1; 19,7-8.11.15-16; 21,18-19; 2Rs 1,3.15; 2Rs 2,2.4.6.11). É conhecido como o homem sempre disponível para a ação do Espírito (1 Rs 18,12; Eclo 18,1-11). Buscou a presença de Deus no terremoto, na tempestade e no fogo, e não o encontrou nestes sinais tradicionais. Encontrou a Deus na brisa suave (1 Rs 19,9-13).


Eliseu
Recebe o chamado de Elias, pede licença para se despedir dos pais e vai atrás de Elias, largando tudo (1 Rs 19,19-21). As muitas histórias dele estão no Segundo Livro dos Reis (4-8).

Jeú
Chamado por Elias (1 Rs 19,16) e Eliseu (2Rs 9,1-10) para enfrentar os abusos do rei Acab, foi mais abusado que o próprio rei e matou sem critério todos os possíveis concorrentes (2Rs 9,22-37; 10,1-27). Foi condenado pelo profeta Oseias.

Amós
Percebe o chamado de Deus como algo irresistível, que sobe da situação de opressão e exploração do povo: o leão ruge, quem é que não tem medo! Deus chama, quem é que tem coragem de não obedecer! (cf. Am 3,3-8; 7,15).

Ezequias
A conjuntura política internacional favorável levou-o a promover uma reforma profunda para evitar o desastre sofrido pelo Estado de Israel (2Rs 18,1-8). Ficou doente e ia morrer. Chorou, pediu a Deus e recebeu mais quinze anos de vida através da ajuda do profeta Isaías (2Rs 20,1-11 ; Is 38,1-8).

Josias
É chamado para servir o povo como rei através das circunstâncias políticas particulares que levaram ao assassinato do rei Amon (2Rs 21 ,23-24; 22,1). Promoveu a reforma que foi chamada reforma deuteronomista (2Rs 23,1-27). A reforma terminou com a sua morte trágica, quando entrou na guerra contra o Egito (2Rs 23,29-30).

Oseias e Gomer
Um drama familiar e uma experiência forte de amor levaram os dois à descoberta da sua missão no meio do povo (Os 1,1-3,5).

Isaias
Tem uma profunda experiência de Deus, descobre a sua incapacidade, mas se oferece: ''Aqui estou!" (Is 6,1-13).

Jeremias
Na hora de perceber o chamado, fica meio gago e se desculpa: "Sou apenas uma criança!", mas assumiu a vocação (cf. Jr 1,4-10). Sofreu a vida inteira por causa da vocação assumida, mas continuou fiel até o fim (Jr 20,7-18).

Ezequiel
Quando recebe o chamado de ser a sentinela do povo, fica mudo por vários dias (Ez 3,25-27).


Época do exílio e pós-exílio: 587 a 1 a. C.

Neemias
O chamado vem através das exigências da situação do povo e de um convite do rei da Pérsia. Exerce a sua vocação como funcionário do rei da Pérsia (Ne 2,1-8).

Esdras
Vê um chamado de Deus na missão que recebe do rei da Pérsia para organizar o povo (Esd 7,11-26).

Rute
Percebe e assume o chamado através da sua solidariedade com Noemi, que ficou viúva sem futuro (Rt 1 ,15-18).

Jonas
É o profeta que não teve a coragem de assumir o chamado e fugiu. A imagem estreita que tinha de Deus impediu-o de perceber sua vocação (Jn 1,3).

Descobre o chamado na contradição provocada pela ideologia falsa da época que dizia: "Todo sofrimento é castigo de Deus pelo pecado". A consciência dele dizia: "Não pequei para merecer tanto sofrimento!". Lutou e foi fiel ao chamado da sua consciência criticando sem parar a falsa imagem de Deus da ideologia dominante.

Ester
Era uma criança órfã, adotada pelo tio, Mardoqueu. Por um destino não previsto, Ester acabou sendo rainha por causa da sua beleza (Est 2,15-17). Chamada a ser a libertadora do seu povo, ela assume o chamado com risco da própria vida (Est 4,12-17).

Judite
Chamada para libertar o povo num momento de extrema angústia (Jt 8,1-36), confia no Deus que é "o Deus dos humildes, o socorro dos mais pequenos, o defensor dos fracos, o protetor dos rejeitados, o salvador dos desesperados" (Jt9,11).

Sulamita, a jovem do Cântico dos Cânticos
Envolvida numa intriga e constantemente vigiada pelos irmãos maiores, grita e proclama a sua independência e segue o seu próprio caminho para poder realizar o ideal do amor (Ct 8,1-14).

Matatias
Percebe e assume o chamado no momento de ser confrontado com a opressão e a perseguição do povo (1 Mc 2,1-28).

Judas Macabeu
É chamado para liderar as batalhas por ser o filho mais corajoso de Matatias (1 Mc 2,66).

Época de Jesus: 1 a 33

Zacarias
Não foi capaz de crer no chamado e ficou mudo (Lc 1,11-22) .

Isabel
Era estéril, mas acreditou no chamado, concebeu e tornou-se capaz de reconhecer a presença de Deus em Maria (Lc 1,23-25.41-45).

João Batista
Chamado desde o seio materno (Lc 1 ,11-17), João assume a missão com coragem (Mc 6,17-29). É o primeiro profeta depois de muitos séculos de silêncio (Lc 1,59-66; Mt 11 ,7-15).

José
Chamado para ser o esposo de Maria, José rompe com as normas do machismo da época, não denuncia Maria nem a manda embora, mas, sendo justo, ele a assume como sua esposa e, assim, salva a vida tanto de Maria como de Jesus (Mt 1 ,18-25).

Maria, Mãe de Jesus
Acostumada a ruminar os fatos (Lc 2,19.51), percebe e acolhe a Palavra, trazida pelo anjo Gabriel, a ponto de encarná-la em seu seio, em sua própria vida (Lc 1,26-38).

Apóstolos
Foram chamados para estar com Jesus, para anunciar a Palavra e para combater o poder do mal, para estar com Jesus e ir em missão (Mc 3,13-19).

Pedro
Pessoa generosa e entusiasta (Mc 14,29.31 ; Mt 14,28-29), mas na hora do perigo e da decisão o seu coração encolhia e voltava atrás (Mt 14,30; Mc 14,66-72). Jesus rezou por ele (Lc 22,32).

Tiago e João
Dois irmãos. Estavam dispostos a sofrer com Jesus (Mc 10,39), mas eram violentos (Lc 9,54). Jesus os chamou filhos do trovão (Mc 3,17). João pensava ter o monopólio de Jesus. Jesus o corrigiu (Mc 9,38-40).

Filipe
Tinha jeito para colocar os outros em contato com Jesus (Jo 1,45-46), mas não era muito prático em resolver os problemas (Jo 6,5-7; 12,20-22). Parecia um pouco ingênuo. Jesus chegou a perder a paciência com ele: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces?" (Jo 14,8-9).

André
Pessoa prática. Foi ele que encontrou o menino com cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). É a ele que Filipe se dirige para resolver o caso dos gregos que queriam ver Jesus (Jo 12,20-22), e é André que chama Pedro para encontrar-se com Jesus (Jo 1 ,40-43).

Tomé
Com teimosia sustentou sua opinião, uma semana inteira, contra o testemunho de todos os outros (Jo 20,24-25). É que o Jesus ressuscitado em que Tomé acreditava tinha de ser o mesmo que fora crucificado e que carregava os sinais da tortura no corpo (Jo 20,26-28).

Natanael
Era bairrista e não podia admitir que algo de bom pudesse vir de Nazaré (Jo 1 ,46). Mas quando Jesus o encontra, ele se entrega (Jo 1,49). Este Natanael aparece só no Evangelho de João. Alguns o identificam com o Bartolomeu que aparece na lista do Evangelho de Marcos (Mc 3,18).

Mateus
Era um publicano, pessoa excluída pela religião dos judeus (Mt 9,9). Sabemos pouco da vida dele. No Evangelho de Marcos e de Lucas ele é chamado Levi (Mc 2,14; Lc 5,27). O nome Mateus significa Dom de Deus. Os excluídos são "mateus" (dom de Deus) para a comunidade.

Simão
Era um zelote (Mc 3,18). Dele só sabemos o nome e o apelido. Nada mais. Ele era zelote, isto é, fazia parte do movimento popular que na época se opunha à dominação romana.

Judas
Guardava o dinheiro do grupo (Jo 12,6; 13,29). Tornou-se o traidor de Jesus (Jo 13,26-27). Ao ver que Jesus foi condenado, sentiu remorso, mas não conseguiu crer no perdão e se enforcou (Mt 27,3-5).

Samaritana
Teve dificuldade em perceber o chamado (Jo 4,7-30), mas, uma vez confirmada, tornou-se uma grande apóstola no meio do seu povo (Jo 4,39-42).
A moça do perfume
Teve a coragem de quebrar as normas da época e entrou na casa do fariseu, onde Jesus estava. Banhou os pés dele com lágrimas, enxugou-os com seus cabelos e os ungiu com perfume (Lc 7,36-50).

A mulher Cananéia
Gritou atrás de Jesus pela saúde de sua filha doente e, chamada de cachorrinho por Jesus, teve a coragem de exigir os seus direitos como cachorrinho, que era receber as migalhas que caem da mesa dos filhos (Mt 15,21-28). E havia muitas migalhas. Doze cestos! (Mc 6,43).

O jovem rico
Observava todos os mandamentos desde criança. Quando Jesus o chamou para abandonar tudo o que tinha, dá-lo aos pobres e seguir Jesus de perto, não teve coragem e voltou atrás (Mc 10,17-31).

Nicodemos
Era membro do Sinédrio, o Supremo Tribunal da época. Homem importante. Ele aceita a mensagem de Jesus, mas não tem coragem de manifestá-lo publicamente (Jo 3,2). Junto com José de Arimateia, cuidou da sepultura de Jesus (Jo 19,39).

Joana e Susana
Joana era a esposa de Cuza, procurador de Herodes, que governava a Galileia. Ela e Susana faziam parte do grupo de mulheres que seguia a Jesus, o servia com seus bens e subia com ele até Jerusalém (Lc 8,2-3; Mc 15,40-41). Seguir Jesus, Servir Jesus, Subir com Jesus até o Calvário: é o ideal do discípulo e da discípula.

Maria Madalena
Era nascida da cidade de Magdala. Daí o nome Maria Ma(g)dalena. Jesus a curou de uma doença (Lc 8,2). Ela o seguiu até o pé da cruz (Mc 15,40). Depois da Páscoa, foi ela que recebeu de Jesus a ordenação de anunciar aos outros a Boa-Nova da Ressurreição (Jo 20,17; Mt 28,10).


Época das comunidades dos primeiros cristãos: 33 a 100

Matias
Chamado a ser apóstolo por sorteio, após uma reunião dos outros onze apóstolos (At 1 ,15-26).

Barnabé
O primeiro a partilhar os seus bens (At 4,36s). É chamado a enfrentar missões difíceis (At 9,26-27; 11,22.25; 13,2).



Paulo
Foi chamado num momento em que tudo indicava o contrário, pois era perseguidor (At 9,1-19). O chamado o derrubou na estrada de Damasco (At 9,3-4) e modificou sua vida para sempre.

Lídia
Sente o chamado ao ouvir a pregação de Paulo; torna-se a primeira coordenadora das comunidades cristãs na Europa (At 16,14s).

Andrônico e Júnia
São chamados por Paulo de "parentes e companheiros de prisão, apóstolos notáveis, que ademais se tornaram discípulos de Cristo antes de mim" (Rm 16,7).

Febe
Chamada a ser diaconisa, torna-se "irmã" de Paulo e presta seu serviço a muita gente (Rm 16,1-2).

Timóteo
Preparado pela formação recebida em casa (2Tm 1,5; 3,14), é chamado a ser companheiro de Paulo (At 16,1-3).

Prisca (Priscila) e Áquila
Casal amigo de Paulo. Os dois respondem ao chamado combinando as exigências das comunidades com as possibilidades da sua profissão (At 18,2-3; Rm 16,3-5).


Para aprofundar a vocação na Bíblia

Você pode completar esta longa lista das pessoas vocacionadas que ocorrem na Bíblia, pois no álbum da Família de Deus existem muito mais fotografias. Em seguida, vale a pena aprofundar o assunto através das seguintes possíveis perguntas:

1. Qual a origem da vocação e qual o objetivo que ela quer atingir na vida da pessoa chamada?

2. Qual a missão que a pessoa chamada recebe dentro do conjunto do Povo de Deus?

3. Quais os critérios de escolha que Deus usou para chamar a pessoa?

4. Quais os recursos disponíveis para a pessoa chamada realizar sua missão?

5. Quais as resistências que a pessoa chamada oferece e por quê?

6. Quais os problemas que a pessoa chamada encontra na execução da sua vocação e como os enfrenta?

7. Vocação pessoal e situação do povo: como estas duas realidades estão relacionadas entre si na vida da pessoa chamada?

8. Quais as vocações específicas que as mulheres recebem dentro do conjunto do Povo de Deus?

9. Quais os traços do rosto de Deus que transparecem em cada chamado?

10. Com qual de todas essas vocações você mais se identifica e com quais menos se identifica? Por quê?

( Do livro "Vai! Eu estou contigo", Frei Carlos Mesters, Paulinas).

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Aniversário da Fundação das Filhas de São Paulo



Em 15 de junho de 1915, 
padre Tiago Alberione abriu o Laboratório Feminino na Praça Cherasca, 
em Alba, Itália.
Este ato marcou a data do nascimento das Filhas de São Paulo. 
Tecla Merlo passaria a fazer parte deste grupo no dia 
27 de junho de 1915, a convite do Pe. Alberione. 

sábado, 3 de março de 2018